A palavra yabá quer dizer “Mãe Rainha” e que na África era um título apenas atribuído a Yemanjá e Oxum e que no Brasil se estendeu a todos os outros orixás femininos. Senhoras misteriosas em seus fundamentos, ligadas muitas vezes as águas e fecundidade, entedê-las profundamente é como se nós quiséssemos conhecer todos os mistérios da vida e do surgimento da vida. Crer na força das Yabás ou nas nossas chamadas “Mães de Cabeça” é como querer estar sempre amparado pela própria mãe carnal em si. Tal como na família material onde muitas vezes a figura da mãe tem o papel mediador entre a postura educativa e mais séria do pai para com o filho, assim são essas sagradas mãezinhas. Energeticamente falando, as Yabas são a metade feminina da existência; ou seja, não há procriação sem a presença do homem, muito menos da mulher. Trataremos abaixo das nossas Yabás cultuadas na Umbanda.
Oxum é a senhora das águas doces, cascatas e rios, desde a sua nascente até o seu encontro com o mar.
Yemanjá é a senhora dos mares e oceanos. Dona do Ori, rege o casamento a vida em família.
Yansã é a senhora dos bambuzais, das ventanias, dos redemoinhos das tempestades.
Nanã Buruquê é a senhora dos pântanos, alagadiços e manguezais. É a mais velha das Yabás muito ligada aos mistérios da criação.
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