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Vibrações dos Orixás

Obedecendo ao Triângulo da Forma, dentro cia Umbanda, cada entidade tem urna característica própria de se manifestar, porque obedece à vibração própria de cada linha. Para cadaagens fluídicas de maneira característica.



   um dos sele orixás regentes, os seus enviados se expressam nas suas roup          Cada uma das irradiações dos sete Orixás atua em um chacra especifico do corpo etérico, irradiação essa que, por seu teor vibratório, irá ocasionar diferentes singularidades no aparelho receptor com variações decorrentes deste ou daquele chacra vibrado e dessa ou daquela entidade atuante que pertença, também, a essa ou aquela vibração original. Inicialmente, vejamos a vibração de caboclo que abrange as linhas de Oxalá, Oxossi, ogum, Xangô e Yemanjá..

-         Oxalá: essas entidades incorporam suavemente, com vibrações pelas costas e nuca do aparelho. O chacra vibrado é o coronário, o que faz com que o aparelho curve ligeiramente a cabeça. As entidades dessa Linha falam pouquíssimo e quando o fazem o seu linguajar é perfeito e correto. Não gostam de dar consultas e suas incorporações são para esclarecimento de pontos de doutrina. Raramente usam a chamada “chefia de cabeça” e não gostam de se manifestar após as nove horas da noite, só o fazendo em raríssimos casos.

- Oxossi: essas entidades vibram por meio do chacra esplênico, produzindo suas vibrações nas pernas, de baixo para cima, e no tronco dos seus aparelhos, o que produz um movimento de rotação sem ser violento nem brusco. Tais entidades são suaves, porém diretas, gostam de dar consultas e são mestres na arte de curar por meio de profundos conhecimentos das ervas e sua terapêutica. Falam pausado, geralmente caminham muito, caracterizando-se pelos seus assobios e estalar de dedos, e emitem o som ”okê”, que é um mantra.

- Ogum: atuam no chacra umbilical ou plexo solar. Suas vibrações são geralmente bruscas e violentas, provocando no médium movimentos de arranco característicos. Ao se incorporarem emitem sons estridentes, abertos, gritados ria vogal ”ê” o que sem dúvida é um som mágico, um ”mantra” de fixação e de movimentação na precipitação de certas camadas. A postura dos Oguns é sempre ereta, imponente e desempenada, graças à irradiação de cima para baixo, provocada pela imantação do plexo solar, no sentido do tronco e do busto, o que provoca um movimento de descontração para fora, que observamos no movimento do braço esticado com o dedo em riste do médium incorporado com essas entidades.

- Xangô: essas entidades caracterizam-se pelo modo brusco de suas incorporações, seguidas pelo som semi-agudo na vogal “ô”, que emitem amiúde quando “firmadas” nos seus aparelhos. O chacra vibrado é o “cardíaco”, o que se faz sentir pelo movimento dos punhos dos Xangôs de encontro a essa região, fixando, dessa forma e por esse gesto, os seus fluidos nos chacras de seus aparelhos. Raramente falam o dão consultas, porém deslocam as mais sutis vibrações em seus trabalhos. Além do movimento característico de bater com os punhos fechados na altura do chacra cardíaco do seu instrumento para fixar vibrações, os xangôs sempre se curvam em humilde reverência quando se apresentam. Isso é, indubitavelmente, a conseqüência do chacra em que atuam, o cardíaco, que se reflete no amor enorme e na humildade suprema de suas reverências.

- Yemanjá: esta linha é também conhecida como a do “povo d” ou “povo do mar”. Caracterizam-se suas vibrações pela sensação de frio e arrepios pelos braços, tronco, costas, nuca e cabelos, principalmente, seguida pelo girar rápido porque, no momento em que o aparelho é tomado pela entidade, há perda do centro de gravidade, tal a força vibratória deslocada e produzida em seus médiuns. O chacra vibrado é o frontal, o que provoca uma ativação maior nas glândulas lacrimais, fazendo com que o aparelho chore, por vezes, copiosamente. Este chacra ativado dá reflexos na região cervical produzindo sons, evidentemente “mantras”, não raro de grande beleza, que o vulgo, comumente, atribui a um canto ou lamento, sem dúvida pela associação do mar ao canto das sereias. As entidades desta Linha raramente dão consultas e quando o fazem sua voz tem nuanças profundas de sons indescritíveis, claros e cristalinos. Têm conhecimentos profundos e grande vibração.

- Yorimá (pretos-velhos): os fluidos vibram no chacra na base da coluna vertebral e provocam uma irradiação pela coluna vertebral, obrigando o aparelho a se curvar. O Kundalini, uma vez avivado, provoca no aparelho uma lassidão que se exterioriza na voz pausada, cansada, dando o - aspecto geral peculiar num velho.

- Yori (crianças): a vibração dos puros atua no chacra laríngeo. A voz afina, torna-se mais pura, musical se aparência infantil. Entretanto, é necessário compreender que a vibração das crianças caracteriza-se por sua pureza, por sua beleza de inocência simbólica, jamais pelas “patacoadas” grosseiras e até mesmo malévolas que querem atribuir a essa Linha. E muito comum se ouvir dizer: “Eu gosto de consultar as crianças, pois elas não têm ‘papas na língua’ e dizem tudo!”. Isso é o maior dos absurdos! A Linhas dos Puros, transformada em linha de garotos travessos e irresponsáveis, não muito puros e nem muito sábios, usados para fins ilícitos. Quando isso acontece, na maioria das vezes não são crianças e sim, quiumbas ou espíritos zombeteiros, que vêm perturbar as reuniões, ou, quando não, Exus Pagãos que são confundidos pelos mais “sabidos” com a mais pura das vibrações. As vibrações de Yori são suaves e gostam de consultar sentados no chão, manipulando coisas doces ou que contenham açúcar.

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“A evolução é a escalada infinita.
Cada qual abrange a passagem de acordo com o degrau em que se coloca.”

EMMANUEL


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