Mediunidade

Mediunidade é a faculdade psíquica que permite a investigação de planos onde vivem os espíritos, pela sintonização com o universo dimensional deles.Médium é o intermediário ou que serve de mediador entre o humano e o espiritual, entre o visível e o invisível. É um sexto sentido especial, múltiplo, que se manifesta de maneira muito específica – pela visão, audição, olfato, premonição, intuição ou por qualquer forma (externa ou interna) de percepção. É em essência um sentido interno. Manifesta-se sensorialmente, mas provém dos sentidos físicos que são meros receptores de um fenômeno que nasce e desenvolve fora da dimensão física.

1 - Histórico da mediunidade:

Na maioria dos casos a mediunidade representa uma evolução espiritual anterior que foi praticada em cultos religiosos do passado.

2 - Evolução do desenvolvimento mediúnico:

a) Início: chacra esplênico - mesas girantes / inconsciente

b) Estudo: chacra umeral - comunicação mais mentais e conscientes

c) Progresso: chacra alter master - nuca, todos os cordões fluídicos se juntam para a ligação com a espiritualidade superior ⇒ reforma íntima e educação do médium.

3 - Tipos de Mediunidade:

a) Intuitiva:

⇒É a forma mediúnica sem recorrer aos desencarnados. Aparece com o célebre dom da profecia, tornando acessíveis realidades desconhecidas e invisíveis ao comum dos mortais.

b) Mediunidade anímica:

⇒Animismo significa tudo aquilo que vem da alma. A alma do médium entra em contato com a espiritualidade e o próprio médium transmite a mensagem que ouviu do espírito desencarnado.

c) Mediunidade de incorporação:

⇒Fase inicial: sintomas desagradáveis por repercutiram no sistema nervoso neurovegetativo do corpo físico ou no sistema nervoso autônomo, causando respiração ofegante, palpitação, suor frio e/ou inexplicáveis sensações de angústia, ansiedade, tristeza, etc... além dos momentos de semiconsciência e o balanceamento do corpo e da cabeça. Conhecimentos insuficientes sobre mediunidade pode acarretar dúvidas. Nesta fase crítica, o estudo e os passes magnéticos ajudam a desenvolver a autoconfiança.

⇒Fase de incorporação propriamente dita: cada mediunidade é específica. Porém, na maioria dos casos o desencarnado não entra pelo corpo físico do médium e, sim, se liga a ele através de um fio energético se colocando atrás ou ao lado do mesmo. Através desse ligamento, as sensações, gestos, palavras, são demonstradas através do médium para que o desencarnado se faça identificar. É raro a perca total de consciência, pois atualmente, o médium se encontra bem preparado e responsável diante do processo mediúnico.

4 - Desenvolvendo a Mediunidade

Atualmente o próprio médium deve se desenvolver como tal, ou seja, ele mesmo deve desenvolver seus conhecimentos e suas aptidões. Cada médium, a sua mediunidade tem seu próprio tempo de afloração, crescimento e maturação.Um desenvolvimento mediúnico pode se manifestar plenamente ou demorar dias, semanas, meses ou anos. Enfim, na mediunidade cada cas6balhar para o bem e para a luz. Todos dependem de afinidade com o médium. Além dos guias, protetores e mentores espirituais, a incorporação também se processa com os irmãos necessitados e sofredores em busca de caridade. Obsessores e espíritos involuidos também se manifestam, porém, sempre com o monitoramento de nossos guias e protetores.

5 - Situações de descontrole da mediunidade:

a) Animismo descontrolado: 

O médium desinformado, vaidoso, com baixa de auto-estima, poderá ser vítima de um animismo descontrolado e, conseqüentemente, sofrer uma obsessão parasitária, através da aproximação de espíritos inferiores que procuram fazer simbiose com ele. O animismo descontrolado pode chegar a tal ponto que o sensitivo acaba em claro desequilíbrio mental, seja pela ação mediúnica parasitária, improdutiva, anômala e possessiva, seja, pelo esgotamento psíquico que sobrevém.

b) Mediunidade descontrolada:

1. Falta controle dos impulsos psicomotores.
2. Falta de equacionamento dando justeza às manifestações, entregando-se inteiramente aos espíritos inferiores que se apossam e abusam.

c) Precauções:

1. O médium deve vigiar constantemente seus comunicantes, procurando sentir suas vibrações, contendo seus arroubos e entregando seu corpo na medida exata para a manifestação do mesmo.
2. Tudo que vêm do mundo invisível deve ser avaliado e, na medida do possível, filtrado pelo médium, mantendo o comprometimento com a verdade e com a autenticidade.

d) Tratamento: 

1. Suspender qualquer tentativa de contato com o mundo espiritual através do mediunimismo.
2. Reduzir mais que possível a atividade dos chakras, sobretudo o frontal, o cardíaco e o esplênico.
3. Aproveitar o médium em tarefas de evangelização e estudo.

O médium que não incorpora costuma ser eficiente doador de energia. Pode e deve se tornar doutrinador e dirigente substituto nos impedimentos do dirigente-chefe.