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Iniciação na Umbanda


As iniciações na Umbanda se fazem através do mediunismo entre o plano astral e o físico, não objetivando as verdadeiras iniciações da grande Fraternidade Branca Universal, que levam o iniciado às mudanças do campo vibratório e, por isso o impedem de ter rupturas na tela búdica ou carmas a queimar no ciclo carnal, causados por uso da Magia Negra, nesta ou em existências passadas.

A Iniciação na Umbanda visa:
  1. Ajustes vibratórios magnéticos dos corpos sutis ligados ao quaternário inferior (mental concreto ou inferior, astral, etérico e físico) e os chakras.
  2. A fixação fluídica (mental-astral-etérica) do médium magista com as 7 linhas ou Orixás e as respectivas entidades que trabalham com ele.

Os sensitivos que ora recepcionam as idéias dos espíritos não possuem condições psíquicas para o entendimento para o plano superior.O cérebro físico do homem é como uma muralha de pedra que o impede de ultrapassar a barreira vibratória para a sua entrada consciente no plano mental superior, imagina no plano superior, então. Alguns conseguem ter um estado de consciência e adentrar no plano astral, mas ainda é uma minoria, apesar de ter uma estrutura de corpos setenária, ainda não pode utilizar-se de todos como veículo, para isto requer graduação evolutiva.

Na Umbanda não há mudança de plano vibratório, simplesmente se alinham o corpos do quaternário inferior e os chakras, que se adaptam às freqüências vibratórias das entidades, guias e protetores, que se comunicam com os Orixás ou com as 7 linhas por intermédio de um médium dócil e passivo na Terra.

O corpo astral do médium, durante as manifestações mediúnicas fica levemente desprendido, mas não serve de consciência encarnada no plano astral.

O mediunismo na Umbanda está ligado com a Magia e as energias planetárias, sendo o resgate de médiuns altamente comprometidos com a Magia Negra em vidas passadas. Porém, isso não quer dizer que estes não possam fazer incursões nas dimensões mais rarefeitas, conduzido por um ser espiritual..

No passado, a iniciação dos médiuns nada teve a ver com a mediunidade. eram iniciados na Magia.

Babajiananda (Pai Tomé de Aruanda), aconselha ao "mago" que, antes de utilizar qualquer técnica ou ritual, avalie se o que deseja utilizar trará benefício para os que estão a sua volta. Tudo deve ser harmonizado com as Leis Cósmicas, de justiça e equilíbrio Universal. Diz para que seja lembrado que o mal contraria a unidade cósmica e resulta em justo e necessário ajuste.

O Mago Branco, sempre antes de realizar uma Magia, afirma mentalmente: "- Para o outro e para mim". Assim, as Leis do Universo, se colocam a seu favor e ele se torna um verdadeiro agente de transformação para o bem.

O praticante da magia deve ser possuído de uma vontade férrea e indomável quanto ao ideal que vai abraçar. Se a magia se faz no mental, é necessário resguardar a palavra. é pelo som que invocamos as forças da natureza, pelo seu poder há uma alteração de freqüência no pensamento.

Nas mesas mediúnicas é comum as sintonias mentalísticas. Porém, na Umbanda, os trabalhos exigem alguma iniciação, tanto no plano dos encarnados como no plano astral e manipulação de algumas energias dos 4 elementos planetários, baseados na regência astrológica dos Orixás.

"Os homens presos às suas seitas e rituais enxergam somente um aspecto da divindade, que não demonstra toda unidade que permeia o universo a sua volta, desde o menor ser desse planeta até as maiores estrelas invisíveis aos olhos no Infinito Cósmico.

O homem sábio é um livre pensador cósmico e a natureza interna do místico é a sua força e coragem".

Apolônio de Tiana

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“A evolução é a escalada infinita.
Cada qual abrange a passagem de acordo com o degrau em que se coloca.”

EMMANUEL


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